War of my life – John Mayer
Possível Tradução:
Guerra Da Minha Vida
“Venham os anjos, venham os fantasmas
Venha a escuridão, traga todos que você conhece
Não estou correndo e não estou com medo
Eu estou esperando e bem preparado
Estou na guerra da minha vida, na porta da minha vida
Fora do tempo e não há para onde correr
Tenho um martelo e um coração de vidro
Eu tenho que saber agora quais paredes derrubar
Eu tenho um bolso, não tenho pílulas
Se o medo não me matou ainda, então, nada irá
Todo o sofrimento
E toda a dor
Nunca deixaram um nome
Estou na guerra da minha vida, na porta da minha vida
Fora do tempo e não há para onde correr
Estou na guerra da minha vida, no centro da minha vida
Não tenho escolha, senão lutar até que esteja feito
Sem mais sofrimento
Sem mais dor
Nunca mais
Estou na guerra da minha vida, na porta da minha vida
Fora do tempo e não há para onde correr
Estou na guerra da minha vida, no centro da minha vida
Não tenho escolha, senão lutar até que esteja feito
Então, lute
(Eu não vou desistir)
Lute com todos
(Eu não vou correr)
Lute, não tenho escolha, senão lutar até que esteja feito
(Eu não vou parar por ninguém)
Lute
(Eu não vou desistir)
Lute com todos
(Eu não vou correr)
Lute, não tenho escolha, senão lutar até que esteja feito
(Eu não vou parar por ninguém)
Então, lute, então, lute
(Eu não vou desistir, eu não vou correr)”
Perder-se
Já dizia Clarice Lispector: “Perder-se também é caminho”. E acrescento: Caminhos são escolhas… É sabido também que podemos nos perder sem querer ou nos distrairmos do caminho que estávamos seguindo. Talvez só a inércia não seja um caminho, mas não deixa de ser uma escolha!
5 e 5
Fim de tarde.
Uma implosão acontece dentro de mim.
Acho que a construção começou…
Eu peço a Deus o poder de controlar o tempo
que faria você viver o tempo que eu vivi.
Eu até poderia não ter vivido 10 anos a mais.
Na dúvida, eu testava as duas coisas.
5 e 5.
Já nem sei…
Eu preciso continuar te olhando
Com desejo de afeto.
A eternidade se encontra com o tempo que sempre foge…
A calmaria do mar, da brisa,
de seu olhar frágil de descoberta,
Convida-me ao silêncio das pausas…
Ah… Os ponteiros de meu relógio já me obedecem!
Eu agradeço a Deus e petrifico aquele momento.
Quero me confessar, talvez correr o risco de perder o encanto,
Entregar meu sentimento em palavras.
É quando você diz: – Vamos embora?
Você sabe me proteger.
Afinal, os ponteiros do seu relógio diferem dos meus.
5 e 5…
É o tempo que o senhor do tempo nos permitiu.
Será que foi uma resposta ao meu pedido?
Sei Lá…
Uma coisa eu sei: não estou doente dos olhos, não preciso pensar!
Receita poética:
Cecília Meireles para nos dar um pouco de tristeza. Manoel de Barros para nos fazer criança novamente. Fernando Pessoa para nos dar sapiência. Vinícius de Moraes para nos falar de amor. Pablo Neruda para recomeçarmos o infinito. Adélia prado pra nos fazer rir. Chico Buarque para dizer o que pensamos e não dizemos. Uma “pedrinha” de sal Drummondiano. Uma pitadela de Gladir Cabral para nos ensinar a cuidar do passarinho e também da flor. Rubem Alves para nos dar desejo de viver e Nietzsche para nos fazer dançar com Deus.
Bolhas de sabão de novo
Coisas a fazer, fome sentida. Me alimento de palavras, aquelas de que minha alma precisa. Nas profundezas da simplicidade, me permito afundar-me. E nesse fundo de mim, acordo todos os moradores dos meu quartos para uma ceia e faço um brinde com vinho em contemplação ao assombro da graça de Deus. Eu só desejo ser grato a Ele. Preciso comer, mas não quero comer muito. A Adélia Prado me faz lembrar que se comer demais não vou ficar com fome e essa fome é o que eu quero, pois com ela posso continuar pobre de espírito, dependente da comida que Ele me traz. Vez por outra, Ele me chama de bem-aventurado e me convida a brincar de novo. Ele pede para eu escolher meu brinquedo preferido e faz uma pergunta retórica – Bolhas de sabão de novo?
O amor não é cego!
Pensando muito ultimamente sobre sentimentos, amor, paixão, concordo com Chesterton:
“O amor não é cego; essa é a última coisa que ele é. O amor é vinculado; e quanto mais vinculado for tanto menos cego será”